terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

domingo, 16 de janeiro de 2011

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O Cosmos



Marina Abramovic - Existem muitos centros de performance no mundo e a especificidade do meu serão trabalhos de longa duração, porque eu realmente acredito que apenas esse trabalhos têm a capacidade de mudar o artista ou quem o observa. Se você faz uma ação de uma hora, você ainda está atuando, mas depois de seis horas, tudo desmorona, torna-se verdade essencial. E para mim, esse tipo de verdade é muito importante. Posso dar um exemplo muito simples: pegue uma porta e abra ela constantemente, sem entrar ou sair. Se você faz isso por três, cinco minutos, isso não é nada. Mas se você faz isso por três horas, essa porta não é mais uma porta, ela é um espaço, o Cosmos, se transforma em outra coisa, é transcendente. Em todas as culturas arcaicas, rituais e cerimônias eram repetidas sempre da mesma forma e existe um tipo de energia que fica alocada nessa repetição que afeta também o público. Isso só se consegue em performances de longa duração.

Folha Online - Esse seu raciocínio me faz lembrar que muitos dos artefatos usados por essas antigas civilizações eram apenas utensílios ritualísticos, religiosos, mas agora são denominados artísticos...

Acho que isso é um grande equívoco, porque acredito que o grande princípio da arte é que ela é uma ferramenta. Se arte é algo que só trata de um objeto, ela perde sua função. A arte tem que ser uma ferramenta para conectar ou questionar ou criar consciência no público, como qualquer outra coisa. Há uma ótima entrevista de André Malraux, quando ele era ministro da Cultura, na França, com Picasso, acho que nos anos 1950. Ele perguntou a Picasso porque ele tinha tantas máscaras africanas e ele respondeu que as máscaras eram muito importantes porque elas eram a chave, a ferramenta para os humanos se comunicarem com as forças divinas, com os espíritos, o desconhecido; e ele queria aprender a fazer o mesmo com suas pinturas. Eu acredito que a performance também é uma ferramenta, e por isso os objetos, eles mesmos, não tenham valor. Quem tem valor é o processo e quando você passa por uma experiência, existe a transformação. Então a arte está completa.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

domingo, 24 de outubro de 2010

Hell's Gate

Visão do "diabo" faz 11 pularem pela janela na França
DA FRANCE PRESSE
EM VERSAILLES


Onze pessoas pularam pela janela de um apartamento em Versailles, subúrbio de Paris, após acreditarem ter visto o diabo, em um incidente ocorrido neste sábado e que terminou com a morte de um bebê de quatro meses, informou a polícia.

O pânico tomou conta dos moradores do apartamento, no segundo andar de um prédio, quando um homem sonolento que andava nu pela casa foi confundido com o diabo. O incidente ocorreu de madrugada, e ao que parece, o homem levantou para alimentar o filho que chorava na cama.

"Treze pessoas estavam no apartamento do segundo andar e por volta das três da manhã um dos ocupantes ouviu o filho chorar", explicou à AFP Odile Faivre, da promotoria de Versailles. "O homem em questão, de origem africana, se levantou para alimentar o filho e como estava totalmente nu, foi confundido com o diabo".

"O grupo atacou o homem e o feriu com uma facada na mão, antes de expulsá-lo do apartamento, mas ele tentou voltar e foi aí, que tomados pelo pânico, pularam pela janela", revelou Faivre.

No incidente, um bebê de quatro meses morreu e outras sete pessoas sofreram traumatismos múltiplos.

Homens por Laerte, sempre foda.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Artigo sobre hipertexto e o trabalho da Cia. Espaço em BRANCO que será apresentado no próximo congresso da ABRACE - Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas


A imagem no teatro: considerações interdisciplinares do olhar e do sentir

Ângela Francisca Almeida de Oliveira
Mestre em Artes Cênicas - PPGAC/UFRGS
GT Teorias do espetáculo e da recepção
Comunicação oral

Resumo: Este artigo propõe reflexões sobre a imagem no teatro, suas especificidades e paradoxais implicações no contexto de espetáculos de linguagem híbrida de encenação. Através da ampla conceituação de imagem, abordaremos, sob a perspectiva da recepção, a concretização imagética no teatro em relação aos demais campos da arte. Traçaremos paralelos com o auxílio de teorias da percepção e do efetio estético, textos críticos e filosóficos, envolvendo, também, estudos teóricos representativos nas áreas do cinema e da literatura.

Palavras-chave: imagem, recepção, interdisciplinariedade, encenação
continue lendo aqui!

domingo, 17 de outubro de 2010

sábado, 16 de outubro de 2010

Corrida pelo prêmio



Two scientists were racing
For the good of all mankind
Both of them side by side
So determined
Locked in heated battle
For the cure that is their prize
But it's so dangerous
But they're determined

Theirs is to win
If it kills them
They're just humans
With wives and children

Upwards to the vanguard
Where the pressure is too high
Under the microscope
Hope against hope

Forging for the future
But to sacrifice their lives
Both of them side by side
So determined

Theirs is to win
If it kills them
They're just humans
With wives and children

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O povo que ainda não existe

"A relação [entre os homens e a obra de arte é a] mais estreita possível e, para mim, a mais misteriosa. Exatamente o que Paul Klee queria dizer quando afirmava: 'Pois bem, falta o povo'. O povo falta e ao mesmo tempo não falta. 'Falta o povo' quer dizer que essa afinidade fundamental entre a obra de arte e um povo que ainda não existe nunca será clara. Não existe obra de arte que não faça apelo a um povo que ainda não existe." (Gilles Deleuze)

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Comentário escrito por Luciano Alabarse no jornal "Usina do Porto"

Fui assistir “HOMEM QUE NÃO VIVE DA GLÓRIA DO PASSADO”, nova peça da Cia. Espaço em BRANCO, dirigida por João de Ricardo, e sai impressionado. Uma espetáculo para quem gosta de fazer e assistir teatro, uma proposta ousada, uma experiência teatral cativante. Não que o espetáculo seja perfeito ou não suscite polêmica. Muitos, talvez, rejeitem a estética e o conteúdo do trabalho. Outros vão adorar de paixão. O verdadeiro teatro é este mesmo, o que não deixa o espectador indiferente na cadeira, o que desperta entusiasmo e controvérsia, gente falando muito bem, gente abominando completamente. Salvo engano, foi o que aconteceu durante a primeira temporada.
Eu mesmo, antes de assistir a peça, já ouvira alguns comentários ácidos sobre o trabalho, gente indignada com o resultado cênico da experiência pilotada por João. Depois do espetáculo, ao cumprimentá-lo, senti que ele estava bagunçado com algumas manifestações violentamente contrarias. Não devia, pois há razões para isso, na minha opinião. Algumas características da cidade explicam parcialmente o repúdio a um trabalho muito sério e bem-vindo.
Porto Alegre é uma cidade conservadora. Com exceções de praxe, claro, gente que faz valer a pena viver aqui, parece que sempre estão nos cobrando atestado de bons antecedentes, enquadramento aos costumes médios do lugar. Sobressair na massa, parece, é ofensa pessoal. E nenhum teatro, nenhuma manifestação cultural está imune ao local onde é gerado. Há poucos dias, perplexo, acompanhei uma série de invectivas contra Nei Lisboa, por suas posturas em relação ao ranço na musica folclórica gaúcha. Caíram de pau em cima dele. E agora, por motivos confluentes, querem destruir o trabalho do João. Eu, que tento assistir o maior numero possível de espetáculos locais, posso garantir que, atualmente, há uma grande conformismo cênico norteando nossas estréias. Espetáculos que flertam descaradamente com a linguagem da televisão, a retirada estratégica de uma geração que durante muitos anos alimentou nossas temporadas com propostas provocantes, uma nova geração que, por isso mesmo, por ser nova, ainda procura espaço e afirmação – tudo isso, paradoxalmente, desemboca em alguns artistas transbordantes e inquietos, pois esses continuam a surgir, graças a Deus! João de Ricardo é o melhor exemplo do que eu falo. Há nele uma ânsia legítima de procurar sua identidade cênica, uma alma e artista inconformado com a caretice que marca nosso tempo, um excesso de quem ainda não domina completamente as ferramentas de sua criação teatral. Tudo isso não obscurece nem invalida sua trajetória, João é talentosíssimo diretor de teatro, o nome mais importante surgido em sua geração.
A cidade ainda vai ouvir falar muito dele. Muitos espetáculos ainda vão dar o que falar, encontrar resistência e narizes torcidos. Tomara que João não canse nem desista.  Tomara que compreenda  que todos os verdadeiros talentos, no seu tempo, pagam um preco alto para firmar sua personalidade e seu trabalho. Elis Regina, para mim a maior cantora brasileira de todos os tempos, durante anos foi acusada pelos críticos de ser uma cantora “fria”. Logo ela, a mais emocional das nossas estrelas. E muitos gaúchos adoravam falar mal de Elis, coisas estapafúrdias,  maledicências de todo tipo. Eu ficava doido com isso, queria chutar o balde e as canelas dessa gente. Com a devida ressalva de que sei muito bem a diferença entre um e outro, é o que sempre acontece quando um nome começa a se impor na cena local.
O escorpião porto-alegrense tem um veneno abundante, é poderoso, mas o tempo é senhor da razão – todos sabemos. E é na perspectiva do tempo que o trabalho do João irá se impor e se firmar. Muitos artistas promissores começam a se repetir, perdem o fôlego, vendem a alma ao diabo. Mas aposto que o caminho de João é outro, é o caminho daqueles que vieram para ficar e contribuir para alavancar nosso gosto e depuração. Oxalá!

Luciano Alabarse
Diretor de Teatro e Coordenador Geral do Festival Internacional Porto Alegre em Cena
Jornal Usina do Porto


segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Esclarecendo publicamente o posicionamento da Cia. Espaço em BRANCO

Para esclarecer sobre o que versa os posts dos colegas diretores de teatro Roberto Oliveira e Gilberto Fonseca, a Cia. Espaço em BRANCO, em seu pronunciamento em vídeo na abertura do prêmio BRASKEM, mais uma vez arranhou o véu de silêncio propondo sugestões para a empresa ( e todo poder político presente naquela noite de premiação no Theatro São Pedro) de forma clara & tranquila.

São elas:

1- Criar vias de apoio direto, que não precisem passar por mega eventos. Apoio ao trabalho continuado de artistas, grupos, cias e coletivos. Apoio à criação de novos espetáculos. Apoio a iniciativas em arte educação.
2- Que todos os cachês dos participantes do POA em CENA sejam aumentados substancialmente ao invés de "premiar" um só espetáculo.

Partimos de um sentimento e uma vontade de LIBERDADE POSSÍVEL ativada na ARTE. Competir com os colegas nos parece completamente contraditório com nosso posicionamento ético-estético. Que o bem de um seja o de todos, merecemos trabalhar bem e ganharmos muito bem para tanto.
Merecemos que nossa visibilidade pública não passe por um mesmo circuito fechado de jurados (colegas altamente qualificados, o que está em jogo aqui não são as pessoas, mas os poderes (dinheiro & visibilidade) que estão em agenciamento através delas) que acabam, querendo ou sem querer, criando uma "agenda" estética para a cidade. Arte é multiplicidade. Salve os artistas. Salve as diferenças. Salve os colegas criadores. Saravá em ondas a quem ainda entende arte como AMPLI-Ação do HUMANO.

BrasKEM dois: COmentário do Gilberto Fonseca

Em Cena 2010

Fim do Porto Alegre em Cena 2010.

Acho que vários pontos positivos devem ser destacados e os responsáveis pelo sucesso parabenizados.
Gostei demais do que vi e li por lá, além de textos bem escritos, a participação da classe comentando os espetáculos foi bastante produtiva e não deveria ser esse hábito abandonado. Desconheço outro festival que proporcione esse tipo de discussão. Ponto altíssimo da organização do evento (quem sabe tal ideia não vire um livro ou uma revista no futuro?). A equipe técnica do Teatro de Câmara (vou falar deste pois é onde O Avarento se apresentou, mas acredito que os demais tenham mantido a média), nossa produtora de palco, Maura, e o pessoal da produção que entrou em contato conosco (Grupo Farsa) foi sempre claro, atencioso, educado e profissional. Parabéns a todos esses também.

Como aspectos a melhorar ou a serem observados pela direção do Em Cena chamo a atenção para o pouco público presente em alguns espetáculos do festival. O que teria acontecido? Lembro de que em outras edições os ingressos acabaram mais cedo e mesmo os espetáculos que não tinham lotação esgotada apresentavam bom público. Dessa vez, em pelo menos dois espetáculos que fui, a plateia estava a menos da metade da capacidade do teatro. Em outros, que acusavam ingressos esgotados, sobraram lugares. Ingressos demais distribuidos a gente que não vai? Entendo que haja a necessidade da cota dos patrocinadores, mas não deveriam estes confirmarem se vão ou não e os ingressos que sobrarem serem devolvidos à bilheteria?
Gostaria de destacar e somar forças a ideia de João de Ricardo de que o Prêmio Brasken adotasse outro formato, que a premiação em dinheiro destinada às categorias de ator, atriz, diretor e espetáculo fossem divididas entre os grupos selecionados, aumentando assim o cachê dos grupos locais (que é baixo). Pessoalmente não entendo a parte competitiva do festival como algo positivo (e isso não é choro de quem não ganhou nada, afinal participamos e participaremos de outros festivais competitivos), pois não acho que isso "case" com o Em Cena, afinal os outros espetáculos participantes (nacionais e internacionais) não competem entre si.
Acho, também, que os responsáveis pela seleção deveriam se pronunciar de alguma forma e justificar, por exemplo, a seleção de um espetáculo tão ruim como Dr. Jeckyl & Mr. Hyde (que foi alvo de severas críticas), ninguém entendeu como uma peça daquelas estava no Porto Alegre em Cena, sendo que faria feio em qualquer festival de teatro amador.

Sei que é fácil criticar quando não se está diretamente envolvido e não se conhece quase nada do trabalhão que é fazer funcionar um festival tão grande (e importante) quanto esse, mas entendam minhas observações como as de alguém que se orgulha desse evento e o admira muito.

Sinceros parabéns ao Luciano Alabarse, mentor e responsável por tudo isso.
Parabéns à Sandra Dani, homenageada.
A todos da equipe do festival e aos grupos locais, que fizeram bonito e, na maioria dos casos, apresentaram espetáculos tão bons (ou até melhores) que muitos dos convidados.

Que venha logo o próximo Em Cena (estarei na fila desde cedo).
PUBLICADO EM ADIOS MANDACHUVA

Sobre o Prêmio BRASKEM : COmentário do Modesto Fortuna (Roberto Oliveira)

BRASKEN DE MELHOR ATRIZ

FERNANDA PETIT foi escolhida a melhor atriz/bailarina da quarta edição do prêmio Brasken. Dez ou onze peças concorrem entre si, nas categorias melhor espetáculo, melhor diretor/coreógrafo , melhor ator/bailarino, melhor atriz/bailarina. e a Petit faturou, merecidamente, diga-se de passagem, o troféu de melhor atriz. 
Fiquei muito orgulhoso por ela  e por ter ela no espetáculo. Teve um longo momento em que o Marcelo Adams, que depois saiu da peça, dava o caminho da interpretação da peça. Daí, ele teve um acidente e ficou alguns ensaios de fora. A Petit foi quem assumiu a liderança. Quem parecia entender onde eu queria chegar e apontava o caminho da peça. Ela é, realmente, atriz e bailarina. A nossa bailarina sem uma perna que insiste em dançar. Parabéns, Petit.
Pra um projeto que eu nem sabia como começar até que estamos indo longe.
Quanto ao tal prêmio braskem, eu sou da opinião do João de Ricardo, e me senti uma besta não tendo falado isso no depoimento que, como participante, fui obrigado a conceder. Me senti constrangido a falar bem da Brasken. Mas, o João falou que prêmio em dinheiro oferecido pela referida empresa, deveria ser dividido entre os "competidores". Eu penso que a referida empresa e a direção do EmCena deviam colocar as dez peças selecionadas pela comissão do EmCena, como o que há de melhor na produção porto-alegrense ou gaúcha do ano em questão e pagar um cachê bem melhor para cada espetáculo. Um cachê de verdade. E, além disso, gostaria que cada peça fizesse pelo menos três apresentações, para que mais pessoas tivessem oportunidade de assistir as peças, valorizando mais os espetáculos locais, e também para que o cachê possa ser triplicado. 
Publicado em SOLOS TRáGICOS

sábado, 9 de outubro de 2010

"O que significa?"



"A interpretação, baseada na teoria extremamanete duvidosa de que uma obra de arte é composta de elementos de conteúdo, constitui uma violação da arte. Torna a arte um artigo de uso, a ser encaixado num esquema mental de categorias."

"Quando reduzimos a obra de arte ao seu conteúdo e depois interpretamos isto, domamos a obra de arte. A interpretação torna a obra de arte maleável, dócil."

"De fato, não estou dizendo que as obras de arte são inexprimíveis, que não podem ser descritas ou interpretadas. Podem sê-lo. A questão é como."

"Em uma cultura como a nossa, baseada no excesso, na superprodução; a consequência é uma perda constante de acuidade da nossa experiência sensorial. Todas as condições da vida moderna - sua plenitude material, sua simples aglomeração - combinam-se para embotar nossas faculdades sensoriais." (Susan Sontag)

Isto não é um cachimbo



"Apreende-se o privilégio da similitude sobre a semelhança: esta faz reconhecer o que está muito visível; a similitude faz ver aquilo que os objetos reconhecíveis, as silhuetas familiares escondem, impedem de ver, tornam invisíveis [...]. A semelhança comporta uma única asserção, sempre a mesma: isto, aquilo, aquilo ainda, é tal coisa. A similitude multiplica as afirmações diferentes, que dançam juntas, apoiando-se e caindo umas em cima das outras." (Michel Foucault)

Conteporaneidade ignorante

Revista Veja:







"Arte: no mercado atual, a criatividade vale menos do que a ousadia comercial de artistas, marchands e colecionadores. As vendas milionárias são apresentadas como 'gestos de arte conceitual'. O mercado da arte mudou, está mais volúvel e, convenhamos, mais ignorante. Hoje há menos gente interessada em quadros do século XVI do que em trabalhos contemporâneos." (Mario Mendes/Veja)

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Outro comentário do público enviado para mim:

E aí senhor diretor...

Tenho um diário pessoal que não publico. Mas colei aqui parte do que escrevi ontem para dividir contigo, já que tu pareceste interessado nas opiniões dos espectadores do teu trabalho. Então...

Qui - 23/09/10: Hoje fui assistir com ... a peça 'Homem Que Não Vive da Glória do Passado', dirigida e protagonizada por João de Ricardo. Cheguei no Túlio Piva com uma expectativa bem ruim, já que o que li a respeito da peça indicava que o trabalho se sustentava apenas através de sentimentos, digamos, expostos e não teria muito significado em termos de texto. Apesar de eu estar totalmente aberto a experiências sensoriais (ainda mais depois da experiência de ver o filme 'Os Famosos e os Duendes da Morte'), sempre corro o risco de simplesmente não sentir absolutamente nada, se o diretor (ou o autor ou o interprete, que nesse caso são a mesma pessoa) não conseguir passar essas sensações (e eu sinto esse risco mais evidente no teatro do que no cinema, já que as técnicas envolvidas em captação de imagem sempre ajudam nas sensações provocadas). Mas não. O texto é bem interessante também e traz várias reflexões. Além de toda a parafernália sensorial envolvida ser realmente provocadora, a degustação da obra pode ser cerebral também. O cara consegue provocar reflexões pesadas e depois, num mesmo momento, aliviar tudo, através de ironia e humor.

Várias reflexões surgiram em mim: o que é a consciência do próprio ser; essa consciência estaria ligada a um looping de rotina de vida; o que nos define como conscientes e, portanto, nos diferencia dos outros seres que habitam a nossa realidade; novamente a reflexão a respeito dessa realidade alterada a partir da presença do observador; a importância da co-dependência existencial e os momentos em que devemos (ou podemos) nos desprender disso; os vícios das sensações que acabam sendo o alívio das almas atormentadas (desde a busca neurótica pelo sucesso até a sensação tão boa provocada pela ingestão de um simples Nescauzinho, que eu adoro); e a reflexão mais óbvia, mas não menos interessante, que tenho desde criança - o que aconteceria com os homens se absolutamente todas as mulheres do mundo simplesmente desaparecessem? Tive diversas outras reflexões-relâmpago e sensações que ficaram na fila do cérebro a fim de serem processadas, mas não deu tempo porque o cara é realmente rápido no gatilho da sua "arma para obter o sucesso".

É lógico que eu normalmente prefiro trabalhos que esmiúce mais sentimentos específicos e que sejam interpretados por atores que se mostrem verdadeiramente impregnados por aquele outro ser que aparentemente não reflete em nada a sua vivência pessoal (mesmo sabendo que isso é uma ilusão... a bela ilusão). Mas não posso deixar de confessar que o trabalho do cara me surpreendeu exatamente por não ser o tipo de trabalho que normalmente aprecio.

Evan Godoy

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Comentário sobre o Homem enviado para o meu email pessoal:

Acabo de chegar em minha casa, colocar meu cachorro em frente ao espelho e abrir o computador.
Quando o abro, bem no meio de um “Espaço em Branco”, existe um símbolo que faz com que tudo entre em sintonia.
Isso me leva a pensar, que no meio de um palco, tomado por fios, ajudantes e projeções. Está esse cara, esse tal de “Homem que Não Vive da Glória do Passado”.
Uma figura já conhecida, porém nunca exposta de tal maneira, uma figura que antes, compartilhava espaço com os demais, mas que agora é o centro, é o simbolo.
Poderia citar, varias partes poéticas e inusitadas do espetaculo, no entanto... Essas partes você conhece melhor do que eu.
Vou dar destaque a uma parte em especial.
O rito final, acompanhado com a musica “Se essa rua fosse minha”.
Para mim, tem um significado maior. Minha mãe, cantava essa musica, quando eu era pequeno.
Re-escutar a musica na tua peça, foi a melhor coisa, entre todas as outras coisas boas que fazem parte do espetáculo.
Você diz: Por favor! E então, sobe ao tal “Espaço em Branco”, uma mulher e um homem. A partir deste momento, a peça se transforma em uma representação distorcida da minha própria memória. Sem mesmo saber da sua existência.
Aquela família, sentada no sofá, aquela música tocando, a pipoca sendo feita e por final o João apagando as luzes. A cena, acima de tudo é uma desconstrução do núcleo familiar.
Tudo isso é muito bonito. Para mim é o ponto alto do espetáculo.
Parabéns, pelo ótimo trabalho. Adoro a Cia. Espero que continuem assim, inovando dentro da sua própria linguagem, onde em cada peça, a performance e a interação com o público, é feita de uma maneira peculiar.
Gosto do jeito em que no espetáculo, você consegue fazer uma caricatura de si mesmo.
Cada espetaculo da companhia é uma inquietação ou sensibilização através de meios diferentes.

Abraço e parabéns.

Bernardo Vieira

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

um amigo me mandou

ARTE INOFENSIVA PARA RICOS AGRESSIVOS

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Automatização x desautomatização



"Creio que caminhamos aqui na mesma direção de combate ao clichê, aquele tipo de agenciamento das imagens e sons que induz a uma leitura pragmática geradora de reconhecimentos do já dado e do que não traz informação nova, ou seja, do combate àquela forma de experiência na qual não se vê efetivamente a imagem e não se percebe a experiência, ou, se quisermos, não se captura o que acontece na imagem, pois a mobilização de protocolos de leitura já automatizados define a priori 'do que se trata' quando olhamos a imagem ou seguimos a narrativa. Para mim, o que vale – estética, cultural e politicamente – é a relação com a imagem (e a narrativa) que não compõe de imediato a certeza sobre este 'do que se trata' e lança o desafio para explorar terrenos não-codificados da experiência. Tanto melhor se o próprio filme se estrutura para impedir o conforto de reconhecimento do mesmo, de confirmação do que se supõe saber. O modernismo nos legou este imperativo de desautomatização da percepção e de ampliação de repertório como tarefa da arte, recuperação de uma sensibilidade amortecida pelo investimento prático em que o cotidiano se faz o lugar do hábito, da percepção que está instrumentada por uma interação com o mundo marcada pelo cumprimento de certas finalidades, das mesmas finalidades a cada novo dia. Nesse terreno, seria ilusório supor que a relação produtiva e enriquecedora com as imagens e narrativas desconcertantes se apoie na força exclusiva de um saber das formas e de um repertório analítico que nos capacite a uma recepção 'adequada', pois aqui, como em outros terrenos, quase tudo depende da postura, de uma disponibilidade, de uma forma de interagir com as imagens (e narrativas), que têm a ver com todas as dimensões da nossa formação pessoal e inserção social. A recepção deve ser um acontecimento (original) não-redutível a esta ideia de que o 'especialista' (sabedor de códigos) detém a chave para ler os filmes da forma mais competente." (Ismail Xavier)

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Em trânsito - Em cartaz!

EM TRÂNSITO


Data - Horário:
15/09/2010 - 12:30 e 19:30
22/09/2010 - 12:30 e 19:30
29/09/2010 - 12:30 e 19:30
Local: Sala ALZIRO AZEVEDO (Av. Salgado Filho, 340 - Centro).
Um homem está preso no trânsito, sozinho. Fala consigo mesmo, seu celular toca e ele não quer atender. Ele sabe quem está do outro lado da linha e pretende ignorá-lo. Mas, em meio a esses fluxos de trânsito barulhento, luzescruzantesbrancasvermelhasamarelasbuzinasso, ele atende e é levado a um lugar surpreendente. 

Ficha Técnica: 
Direção: Sissi Venturin 
Elenco: Lisandro Bellotto 
Dramaturgia e vídeos: João de Ricardo 
Iluminação: Mariana Terra 
Orientação: Leonor Mello e Jezebel de Carli 
Fotos: Bruno Goularte Barreto 
Duração: 55min 

ENTRADA FRANCA

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Outro João: o Águas. (John Waters) - Dramaturgia FINA:

Ida: Have you met any nice boys in the salon?
Gator: They’re all pretty nice.
Ida: I mean any nice queer boys— do you fool with any of them?
Gator: Aunt Ida, you know I dig women.
Ida: Oh, don’t tell me that...
Gator: Christ, let’s not go through this again...
Ida: All those beauticians, and you don’t have any boy dates?
Gator: I don’t want any boy dates!
Ida: Oh, honey, I’d be so happy if you turned nellie...
Gator: Ain’t no way; I’m straight. I like a lot of queers, but I don’t dig their equipment, you know? I like women!
Ida: But you could change! Queers are just better. I’d be so happy if you was a fag, and had a nice beautician boyfriend... I’d never have to worry.
Gator: There ain’t nothing to worry about.
Ida: I worry that you’ll work in an office! Have children! Celebrate wedding anniversaries! The world of heterosexual is a sick and boring life!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Musa de inspiração: Edith Massey. Sou seu Fan.


GOING NOWHERE REAL FAST! HEY PUNKS GET OFF THE GRASS!

domingo, 5 de setembro de 2010

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Estréia HOJE!

Anatomia da Boneca
Criado por JdR & Imbloc

01 de setembro de 2010 - 20h
02 de setembro de 2010 - 19:30
Teatro do Sesc Caxias do Sul - Entrada Franca

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

domingo, 22 de agosto de 2010

JDR entrevistado por Vanessa Melissa: TCC - UFRGS

A colega atriz e licenciada em Artes Cênicas _ UFRGS - Vanessa Melissa, fez seu TCC sobre o Ator-Performer.
Me entrevistou a a outros colegas e as entrevistas e o tcc estão

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Tadeusz Kantor. (quem eu escolho ouvir)

A CONDIçãO DA MORTE
porque ele constitui o ponto de referência mais avançado que jamais foi ameaçado por nenhum conformismo da CONDIçãO DO ARTISTA E DA ARTE ...essa relação particular desorientadora e sedutora a um só tempo entre os vivos e os mortos que, há pouco, quanto eles ainda estavam vivos não dava nenhum lugar a inesperados espetáculos a inúteis divisões, à desordem Eles não eram diferentes e não tomavam grandes ares e em razão desta característica aparentemente banal mas, como veremos, muito importante eles eram simplesmente, normalmente, respeitosamente não perceptíveis E eis que agora, subitamente do outro lado, perante nós eles despertam a surpresa como se nós os víssemos pela primeira vez expostos em exibição, em uma cerimônia ambígua: honrados e rejeitados a um só tempo irremediavelmente outros e infinitamente estrangeiros, e ainda: desprovidos, de alguma forma, de toda significação não sendo mais levados em conta sem a menor esperança de ocupar um lugar inteiramente à parte das texturas de nossa vida que não são acessíveis, familiares, inteligíveis senão para nós mesmos mas para eles desprovidas de sentido Se estamos de acordo em que o traço dominante dos homens vivos é sua aptidão e sua facilidade de estabelecer entre si múltiplas relações vitais é somente perante os mortos que surge em nós a tomada de consciência súbita e surpreendente que essa característica essencial dos vivos torna-se possível por sua falta total de diferenças por sua banalidadepor sua identificação universal que destrói impiedosamente toda ilusão diferente ou contrária por sua qualidade comum, aprovada sempre em vigor de permanecer indiscerníveis Somente os mortos se tornam perceptíveis (para os vivos) obtendo assim, por este alto preço seu estatuto próprio sua singularidade sua SILHUETA radiosa quase como no circo.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

JdR


Mais um Homem

Salve nosso Corpo sem Órgãos
Salve Artaud, Salve Beuys, Salve Lygia Clark, Guerreiros, Artistas, Professores, Fílósofos,
salve a disciplina experimental da LIBERDADE



reivindico espaço para transformação objetiva da matéria, das substâncias, da vida.
declaro a minha morte e a sua, agora.

essa morte se dá aqui, na linguagem em ação, está feito. todos tem direito a tecer casulos. reivindico a liberdade possível



dar e ter o privilégio de conhecê-los diferentes e a mim também
ação micropolítica já. aos meus amigos e aos meus inimigos. passou a sexta feira 13, hoje já é sábado.
me mato e mato cada um de vocês.
proponho liberdade como uma ação possível, acredito que eu sou capaz de criar um território que trabalhe isso agora aqui. proponha também.



fazer a si e ao outro arte e liberdade.
eu desejo que a minha vida seja um poema. incorporo esse desejo.
e que qualquer pessoa seja capaz de ser e estar em arte.
proponho comportamento nacional, viral, "denken is plastik" pensar é esculpir, beuys
criar uma ação (comportamento topográfico, praticável de qualquer forma, pensar é agir, escrever, falar)
o CsO é um continente de fronteiras em expansão
libertador. libertar. libertando.
comportamento é algo performático, vida é ação: proponha alguma performance coletiva:
ou não, mas, se o termo liberdade te afeta dá pra fazer alguma coisa.
pensar em liberdade põe em jogo pensar no outro, ela opera por relações
ela pensa o que a vida é e o que a vida PODE ser.

Autobiográfico?

"Fazer um trabalho artístico, utilizando como material a própria existência, torna-se pertinente na medida em que põe em questão aquele que observa. E qual é o seu potencial inato para fazer algo de diferente da vida? Um tal trabalho abre um espaço de possibilidade." (Hans-Thies Lehmann)

A crítica

"Se, em alguns tipos de teatro, ou de representação, não se pode 'fazer a experiência' senão como participante, onde fica a distância crítica? Como se pode ser distante de um objeto, de uma prática que depende em larga escala da capacidade, da possibilidade, da vontade, do prazer de participar e de realizar? A discussão crítica coloca-se, então, perante um dilema. A discussão crítica está a ser questionada. Será certamente mais fácil, diante de um público, apresentar-se como uma autoridade que reitera julgamentos de valor estético sobre o teatro ou a produção artística. Há quem o faça inclusivamente com bastante finesse. Mas... A tarefa da crítica é tentar refletir sobre a questão artística, o problema artístico, procurando concretizar algo que não se demita de reconstruir essa questão artística, ou esse problema artístico. Na esfera pública contemporânea, leva-se em conta o aspecto comercial ou de marketing: uma, duas ou três estrelas. [A crítica] não vai além da sugestão de ir ver ou não: [isso é] marketing. OK, as necessidades inexoráveis do mercado são uma realidade. Mas nenhum de nós se deve servir disso como desculpa. A crítica tem a responsabilidade de sublinhar aqueles aspectos aos quais o público não está habituado, de lhes proporcionar uma plataforma de compreensão, e não somente seguir o entretenimento dominante." (Hans-Thies Lehmann)

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

todo esperma

todo esperma é sagrado
todo esperma é bom
todo esperma é bonito
na nossa vizinhança

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Sobre o Entendimento: LAERTE






Acho que devo voltar a esse assunto.

Algumas pessoas afirmam não entender certas tiras - selecionei esta aí em cima porque foi uma campeã de reclamações.

Tiras, assim como esfihas, podem ser abertas ou fechadas - segundo o Umberto Eco, que estabeleceu este modelo, tão mais abertas serão quanto mais possibilidades de leitura oferecerem, e tão mais fechadas quanto mais estrito for o campo de interpretação.

Na minha produção, tem de tudo, com vários índices de abertura.

Nestas "de almanaque", em especial, tive uma intenção mais ou menos clara, que alcança seu éxito (na leitura) conforme os códigos de quem lê são parecidos com os meus, que as fiz.

Exemplo é a do surfista (ver em almanaque 02), onde o "papai, no vaca" precisa da informação sobre o adesivo que alguns motoristas usam, com fotos dos filhos e de S. Cristóvão, e a frase "papai, não corra" - além da informação sobre o "no vaca", jargão de surf para não cair da prancha.

Sem essa conexão de repertório, algumas piadas "se perdem".

Outras vezes, essa perda acontece por imperícia minha, mesmo.

A do boliche requer mais clareza sobre o que acontece.
A bola é atingida por um míssil, que é disparado pelos pinos no caça, patrulheiros e defensores dos pinos em terra etc.

Agora já foi, acho que não vou reformar a tira.

pós - dramático

PAC MAN POS DRAMATICO



TETRIS POS DRAMATICO


Super Mário pós Damático

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Sucesso (& fracasso)



Originally uploaded by [douglasdickel]

Qual a diferença entre dormir e meditar?

"A distinção mais óbvia é que, ao meditar, a pessoa tem de estar desperta, o que não ocorre durante o sono. 'A meditação é um estado de presença, de estar em contato consciente consigo próprio', afirma a professora de práticas meditativas Lúcia Benfatti, da Associação Palas Athena, de São Paulo. Durante a meditação, os praticantes tentam alcançar um controle mental em que quase não se registram sensações e pensamentos – coisa que não acontece quando dormimos. Do ponto de vista do funcionamento elétrico-cerebral, os dois estados mentais se diferem bastante: 'Na meditação, o cérebro entra no ritmo alfa, de repouso, mas acordado, e vibra numa freqüência de oito a 12 ciclos por segundo. Quando dormimos, há uma redução desse ritmo, com prevalência das ondas teta de três a sete ciclos por segundo e delta de três ciclos por segundo', afirma o neurologista Mauro Muszkat, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Embora alguns efeitos da meditação e do sono sejam semelhantes, eles diferem na intensidade. 'Vários estudos demonstram que 20 minutos de meditação têm o mesmo efeito de seis horas de sono no que se refere ao descanso proporcionado ao corpo e à mente', afirma Carlos Siqueira, coordenador da Comunidade Mundial de Meditação Cristã." (Vida Simples)

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Quem eu escolho ouvir sempre e sempre:


O ato de que eu falo visa a total transformação orgânica e física verdadeira do corpo humano. Por quê? Porque o teatro não é essa parada cênica em que se desenvolve virtual e simbolicamente um mito, mas esse cadinho de fogo e de verdadeira carne em que anatomicamente, pela trituração dos ossos, de membros e de sílabas os corpos se refundem, e se apresenta fisicamente e ao natural o ato mítico de se fazer um corpo. Se bem me compreendem, ver-se á nisso uma verdadeiro ato de gênese que a todo mundo parecerá ridículo e humorístico invocar sobre o plano da vida real. Pois ninguém, no momento que passa, pode acreditar que um corpo possa mudar a não ser através do tempo e da morte.
ARTAUD

ps:
se vc visse ele, vindo na calçada em sua direção, à noite, vc com certeza fugiria com MUITO MEDO.

sábado, 31 de julho de 2010

ANATOMIA DA BONECA

Anatomia da Boneca - teaser 1 from joaodericardo on Vimeo.

ANATOMIA DA BONECA

estréia 01 de setembro de 2010

no CAXIAS EM CENA

Direção João de Ricardo

Performance Andressa Cantergiani

"a must see"